Eu acho que a Marvel pode ficar bem feliz com o resultado de “Guardiões da Galáxia 3”, mas feliz mesmo deve estar a DC que depois de entende a dimensão do que o James Gunn fez para ela em “Esquadrão Suicida”. Tê-lo de volta é como levar para casa um multitalentoso, bravo.
O importante em “Guardiões da Galáxia 3” é ressaltar o quão intensa é a energia caótica de James; essa imaginação delirante e a resistência visceral que ele tem para não embalar o filme como um mero produto ou conteúdo. Tudo isso contribui para um saldo altamente positivo nesse terceiro e, para todos os efeitos, último episódio dos Guardiões da Galáxia. INSTALAR AQUI
O filme começa de maneira super manjada, com Rocket, cuja voz é emprestada por Bradley, o guaxinim deprimido, vagando pela base dos Guardiões, ouvindo “Creep” do Radiohead. Isso parece um tanto forçado para uma nota emocional, mas James faz isso funcionar, conectando-se com a triste história do Rocket e estabelecendo-o como o coração do filme.
Encontrei os Guardiões em um estado de tumulto emocional e psicológico. Peter, principalmente, está desorientado e afogando suas mágoas devido à perda de amor. Todos os Guardiões estão em um estado de suspensão, questionando o que vem a seguir. No entanto, esse estado de inércia é interrompido quando um meteoro atinge o Lugar Nenhum, trazendo consigo uma misteriosa criatura dourada chamada Éden, interpretada por Welton. Ele danifica severamente Lugar Nenhum e deixa Rocket à beira da morte, em coma.
Guardiões da Galáxia 3
O filme se desenrola enquanto acelerado sobre o passado de Rocket e os Guardiões, com algumas adições, lutam para salvar seu amigo. Apesar das arestas e das muitas ideias fluindo, esse filme se destaca dos recentes da Marvel. A figura criativa de James é evidente, desde a riqueza visual a criação de personagens perturbadores, até porém cativantes. A ação é caótica e visceral, diferenciando-se do clichê dos filmes de super-heróis.
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A narrativa, embora com alguns deslizes no desenvolvimento de personagens e na comunhão de suas ações, é orgânica. Personagens centrais, como Peter e Gamora, dão espaço a novos membros, como a cura (interpretada por Daniela Melchior) e Cosmo, a cadela falante (voz de Maria Bakalova).
James consegue surpreender a plateia com ondas de sentimento genuíno, não apenas o sentimentalismo, mas também uma ação bem construída. Ele lida com a complexidade do poder, da manipulação genética e da inteligência artificial. Isso ecoa as angústias modernas por controle e dominação. Baixar JOGO
“Guardiões da Galáxia 3” é um tributo à criatividade de James Gunn, mostrando que dar espaço à personalidade de um diretor é crucial. Agora, com James como executivo-chefe da DC, dirigindo “Super-” em 2025, é esperançoso que essa energia criativa continue a prosperar.
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